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Notícias - Soja Brasil

Soja: preços em Chicago atingem melhor nível desde 2018, mas patinam no Brasil

O cenário de alta nos preços foi favorecido pela demanda aquecida da soja norte-americana, afirma a consultoria Safras & Mercado. Entretanto a forte queda do dólar limitou as movimentações dos preços no mercado interno

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta quarta-feira, 9, com preços em alta. A demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos fez o mercado atingir o melhor nível desde junho de 2018 no gráfico contínuo.

Pela manhã, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou que os exportadores privados venderam mais 238 mil toneladas para a China e outras 132 mil toneladas para destinos não revelados. A notícia foi suficiente para assegurar a 12 sessão seguida de ganhos.

Nem mesmo o relatório de condições das lavouras, divulgado ontem, ao final do dia, conteve a escalada das cotações. Segundo o USDA, o índice de lavouras entre boas e excelentes condições caiu de 66% para 65%, menos que o esperado pelo mercado (64%).

Os agentes também se posicionam frente ao relatório do USDA de setembro, que será divulgado na sexta, 11. O Departamento deverá reduzir a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2020/21.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em safra de 4,286 bilhões de bushels. Em agosto, o número era de 4,425 bilhões. Na temporada passada, a safra ficou em 3,552 bilhões de bushels.

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Para os estoques de passagem, a aposta é de 461 milhões de bushels para 2020/21. Em agosto, o número ficou em 610 milhões. Para 2019/20, o USDA deverá reduzir sua previsão de 615 milhões para 605 milhões de bushels.

A previsão para os estoques finais globais em 2020/21 é de 93,2 milhões de toneladas, contra 95,4 milhões projetados no mês passado. Para 2019/20, o USDA deverá reduzir a estimativa de 95,9 milhões para 95,9 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 5,75 centavos ou 0,59% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,78 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,83 por bushel, com ganho de 5 centavos ou 0,51%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,50 ou 1,11% a US$ 318,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,21 centavos de dólar, baixa de 0,19 centavo ou 0,56%.

Mercado físico

O mercado brasileiro de soja segue com poucas alterações, agentes distanciados e poucos negócios. A falta de soja disponível determina esse comportamento, segundo a consultoria Safras & Mercado. O dólar teve forte queda, mas Chicago segue firme, procurando a casa de US$ 10 por bushel.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 140. Na região das Missões, a cotação seguiu de R$ 139. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 137,50.

Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 131 para R$ 130 a saca. No porto de Paranaguá (PR), os valores baixaram de R$ 135 para R$ 134,50.

Em Rondonópolis (MT), o movimento foi inverso, com a saca subindo de R$ 133 para R$ 134. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 133. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 130.

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