A tendência, no entanto, continua sendo de queda de preços: o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês) anunciou que 76% das lavouras de milho daquele país apresentam condição boa ou excelente, na safra de maior produtividade da história (173sc/ha), pressionando mundialmente os valores do cereal para baixo. Entre 21 e 28 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 1,4%, fechando o valor da saca de 60 quilos a R$ 22,77 nessa segunda, dia 28. Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 22,29/sc de 60 kg na segunda, queda de 1,6% no mesmo período.
A situação pessimista para os produtores é parcialmente amenizada pelo prêmio no porto, que sobe a cada semana, amenizando a queda característica da entrada de produto no mercado. Apesar de os preços de compra em Mato Grosso ainda estarem abaixo do preço mínimo, a média de julho está 5,3% maior do que a do mesmo período de 2013. Em Paranaguá, o milho que era embarcado há um ano sofria um decréscimo de R$2,91/sc, mas neste ano recebe um incremento de R$4,98/sc. Assim, as cotações do cereal no Mato Grosso têm diferença de cotação de R$2,45/sc em relação à Bolsa de Chicago (CBOT).
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