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Presidente da CNA defende nova política de águas para fortalecer agricultura

Principais entraves à agricultura irrigada são ligados às leis ambientais, diz dirigente da Confederação da Agricultura e Pecuária do BrasilOs principais entraves ao crescimento da agricultura irrigada no país estão nas dificuldades do produtor em atender às normas da legislação ambiental, que precisam de ajustes especialmente na obtenção da outorga d'água, e na pouca oferta de técnicos capacitados para a montagem de um sistema consistente de irrigação. Foi o que afirmou o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Junior, na abertura do seminário "Segurança Hídrica: uma visão brasile

Em palestra no auditório da entidade, ele indicou três fatores básicos da moderna produção agrícola no país: 59% referem-se à intensificação do uso de insumos agropecuários e da própria irrigação; 20% devem-se à expansão da fronteira agrícola; e outros 21% a pesquisas modernas que permitiram a utilização de variedades de sementes melhoradas. João Martins destacou ainda o compromisso do produtor brasileiro em preservar o meio ambiente e os recursos hídricos:

– É fundamental buscar novas tecnologias, capazes de reduzir os eventuais desperdícios no uso da água que é realidade no modelo de irrigação em vigor e aprender com exemplos práticos como os de Israel, onde o custo da irrigação é menor e o modelo utilizado moderno e eficiente.

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Entre 1990 e 2014, conforme lembrou Silva Junior, a produção agrícola brasileira saltou de 57 milhões para 193 milhões de toneladas, mas a área plantada cresceu apenas 50%, de 37 milhões para 57 milhões de hectares no mesmo período – e o produtor assumiu dois compromissos básicos, de não avançar mais sobre áreas agriculturáveis da Amazônia e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente.

Para o presidente da CNA, outro fator que inibe a expansão de projetos de irrigação no país é o elevado custo da energia elétrica utilizada pelo agricultor. É importante que o Governo reveja alguns conceitos e adote uma política atraente de financiamento capaz de mudar esse quadro no segmento da irrigação, assinalou.

Ricardo Andrade, coordenador da Seção Brasil do Conselho Mundial da Água, informou que Brasília será sede do Fórum Mundial da Água em 2018. O evento ocorrerá na Coreia do Sul em 2015. Andrade destacou ainda a necessidade de um diagnóstico preciso sobre a gestão de recursos hídricos no país. Dois outros seminários serão realizados ainda este ano: “Água e Saneamento”, em Maceió, capital de Alagoas; e “Água e Energia”, no Paraná.

A utilização da água é tema de uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, divulgados recentemente pela Organização das Nações Unidas (ONU): a implementação de sistemas de gestão integrada dos recursos hídricos, incluindo a eventual cooperação transfronteiriça, deve ser peseguida até 2030.

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