– Foi um pacote positivo, que terá reflexo no mercado. O próximo passo é dialogar com o governo para solucionar, de forma definitiva, outros gargalos que afetam a atividade – afirmou Mesquita.
O dirigente da CNA afirmou que a entidade foi atendida em relação ao volume de 3 milhões de sacas de contratos de opção, mas o valor de referência de R$ 343 pela saca ficou abaixo da reivindicação de R$ 360. Mesquita explicou que a partir da aquisição dos contratos de opção, o cafeicultor terá duas alternativas para comercializar a safra:
– Se na época do vencimento do contrato, em março de 2014, o valor de mercado da saca estiver abaixo do preço de referência, o produtor poderá vender o grão para o governo. Caso contrário, o produtor fica livre para comercializar o produto como quiser – disse.
Conforme Mesquita, os detalhes sobre as regras dos leilões de opções devem ser divulgados nos próximos dias. Além dos contratos de opção, haverá mais recursos para financiar a atividade. Ele lembra que o Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC), em reunião extraordinária realizada também na quarta-feira, aprovou a destinação de R$ 3,1 bilhões para financiar o setor.