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Presidente da Cosan diz que impacto do dólar será compensado por exportação de açúcar

Rubens Ometto alerta que alta do dólar será prejudicial às empresas que têm dívida na moeda norte-americanaO fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Cosan, Rubens Ometto, afirmou nesta segunda, dia 24, que o impacto da valorização do dólar para as operações da empresa "será compensado pelas exportações de açúcar", que acabam rendendo mais quando convertidas em reais. A afirmação foi feita em entrevista a jornalistas após a cerimônia de abertura do 28º International Society of Sugar Cane Technologists (ISSCT), em São Paulo.

Ele comentou que a alta do dólar será prejudicial às empresas que têm dívida na moeda norte-americana. No caso da Cosan, “estamos equilibrados”, disse. Com relação ao etanol, Ometto criticou a falta de competitividade frente à gasolina, cujos preços são controlados pelo governo.

– Tudo que é subsídio destrói a competitividade, cria artificialismos.
 
O fundador do Grupo Cosan ressaltou, ainda, que o setor sucroalcooleiro mantém constante diálogo com o governo em busca de uma política energética definida para a área.

– Melhoramos do início do ano para cá, mas muita coisa ainda tem de ser feita. O governo tem suas limitações –  afirmou, referindo-se a medida como o reajuste da gasolina em janeiro e a redução da alíquota de PIS/Cofins sobre o etanol, em abril.

A Cosan é a maior produtora de açúcar e etanol e uma das principais distribuidoras de combustíveis do país.

Análise do Cepea

As mudanças na taxa de câmbio podem produzir efeitos benéficos ao agronegócio brasileiro, apontou uma análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgada nesta segunda. O efeito macroeconômico da desvalorização do real diante do dólar deve ser um aumento na inflação, que já se encontra perigosamente elevada.

Segundo o Cepea, esse movimento vai decorrer de uma elevação nos preços dos produtos exportados e importados – o que beneficiará o agronegócio nas exportações e prejudicará no tocante aos custos de produção, compostos em boa parte por itens importados dos insumos agrícolas. Analistas da entidade indicam que o saldo para o agronegócio deve ser positivo nesse cenário, com aumento na renda.

Agência Estado
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