Dilma enfatizou que isso será possível por meio do financiamento para a construção de armazéns privados e pela destinação de R$ 500 milhões para construir e reformar armazéns públicos, que vão dobrar a capacidade de estoque da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A medida servirá para evitar prejuízos causados pelos gargalos no escoamento da produção.
Segundo Dilma, o país precisa aumentar, nos próximos cinco anos, em 65 milhões de toneladas a capacidade de armazenamento de produtos agrícolas.
– Isso dá, mais ou menos, 13,5 milhões de toneladas de armazenagem por ano. Por isso, colocamos R$ 25 bilhões em crédito para financiar a construção de armazéns nos próximos cinco anos. E os juros dos empréstimos são baixíssimos, de apenas 3,5% ao ano, e o prazo para pagamento é de até 15 anos – disse, enfatizando que o Plano, lançado na semana passada, destina um total de R$ 136 bilhões para financiar a próxima safra.
A presidente ressaltou que os investimentos serão priorizados em regiões consideradas estratégicas para o abastecimento e para a oferta de alimentos, principalmente aquelas mais fragilizadas, como a Nordeste. No Estado, o governo vai construir seis novos armazéns da Conab.
– Queremos com isso garantir que haverá milho, forragem de milho e outros tipos de alimentos, por exemplo, para o rebanho, para alimentar os animais quando a seca ataca e a produção local não é suficiente. Os armazéns funcionam como uma espécie de segurança – disse.