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Presidente da FIESP sugere que Brasil aumente importações da Argentina

Para Paulo Skaf, deve haver maior equilíbrio nas relações comerciais entre os dois paísesO Brasil deve aumentar as importações de produtos argentinos. A sugestão foi dada nesta segunda, dia 13, pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Durante reunião em São Paulo com o embaixador da Argentina, Luis Maria Kreckler, ele minimizou as dificuldades que empresas brasileiras enfrentam para obter licenças de exportação para o país. O dirigente defende um maior equilíbrio na relação comercial entre os dois países.

– A busca, como vizinhos, como parceiros no Mercosul, é continuarmos vendendo bem e passarmos a comprar mais. Se alguém tiver uma sugestão melhor, que atenda aos interesses de produtores brasileiros e argentinos, me mostre e aí eu posso defender outra coisa – afirma.

Desde 2004, o Brasil mantém saldo positivo no comércio com a Argentina. Em 2010, o valor foi de US$ 4 bilhões. Em 2011, de quase US$ 6 bilhões. A declaração do presidente da Fiesp foi feita em um momento tenso nas relações comerciais entre os dois países. Isso porque a nação vizinha aumentou o controle sobre as importações. Desde o começo do mês, o comprador argentino tem que informar ao governo o que pretende adquirir. E o negócio só pode ser fechado depois de aprovado pelas autoridades, o que pode levar até 15 dias.

Um dos setores que mais criticam a medida é o de máquinas agrícolas. O vice-presidente da AGCO América do Sul, André Carioba, explica que os negócios com a Argentina reduziram. A companhia planeja construir até 2013 uma planta no país para driblar a burocracia. Enquanto isso não ocorre, a produção voltada para o mercado argentino deve sofrer cortes.

– Tem máquinas paradas no nosso pátio ou na fronteira, aguardando a liberação das licenças. Se acontecer, a máquina entra. Se não, fica parada. Vai reduzir o que estava originalmente previsto para a produção total, porque um mercado que é muito importante não está consumindo o que normalmente estava – aponta.

O embaixador da argentina garantiu que sua principal missão no Brasil é reduzir o déficit comercial com o país. Kreckler ressaltou ainda que a medida anunciada este mês não é válida somente para exportadores brasileiros e que os resultados poderão ser vistos no futuro.

– É uma medida de melhor coordenação entre os órgãos da administração pública federal argentina. É uma forma de dar mais ordem aos importadores. A gente está instituindo uma medida que tem 15 dias e vocês verão no futuro se está funcionando ou não – argumenta.

– Foi dado um voto de confiança e vamos aguardar até o final deste mês, porque essa medida foi implantada no dia primeiro de fevereiro. Porém, já sabemos que boa parte do que foi entregue nos primeiros dias, já está liberada – acrescenta Skaf.

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