A declaração foi feita a jornalistas durante entrevista após participar de audiência pública no Senado.
? Há previsão de reajuste. Quando, eu não sei. Vai depender da estabilidade do mercado internacional.
Gabrielli voltou a sinalizar que esse reajuste não virá tão cedo. Isso porque, segundo ele, é preciso levar em conta o comportamento de três variáveis que atualmente seguem instáveis: o valor do real perante o dólar, a cotação do petróleo no mercado internacional e o preço do diesel e da gasolina no mercado externo.
? Nos últimos quatro meses, esses itens variam muito intensamente a cada dia, mas tendem a ter estabilização. Uma vez que estabilizem, precisamos mudar o preço interno.
A avaliação de longo prazo do presidente da Petrobras é a de que o preço do petróleo externamente continue a ter elevação. Para o curto prazo, que Gabrielli delimitou entre três a seis meses, não há uma estimativa clara para o preço da commodity. Mas gasolina e diesel apontam um aumento dos preços nos próximos quatro meses.
? Isso não quer dizer que o mercado brasileiro não tenha uma redução (de preço) ? disse, explicando que qualquer reajuste dependerá da reação entre as expectativas e os preços praticados em maio de 2008, última data do reajuste.
Questionado por que até agora o preço da gasolina ainda não havia caído foi taxativo:
? Porque não subiu. O que não sobe, não baixa.