Em entrevista, Gabrielli informou que a empresa busca sempre a negociação e o entendimento, mas já está tomando precauções diante da possibilidade de nova paralisação. A primeira, na semana passada, foi iniciada por petroleiros do norte fluminense e teve apoio da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
? Estamos preparando nossas contingências para a eventualidade do exercício de um direito legítimo dos trabalhadores, que é o direito de greve.
Gabrielli destacou, porém, que a Petrobras não vai admitir perda do controle das áreas operacionais.
? Não podemos admitir perda das condições de produção, nem admitir comportamentos fora dos padrões aceitos formalmente dentro das áreas operacionais da companhia. Esse é o nosso limite.
O presidente da Petrobras disse que não considera a greve inevitável e que é possível encontrar uma solução negociada, “mas, se a greve ocorrer, nós estamos nos preparando também”.
Ele descartou a necessidade de uma importação adicional de petróleo, neste momento, por causa da ameaça de greve. Os prejuízos causados pela greve na semana passada “não são materiais”, disse Gabrielli. Ele acrescentou que a queda da produção em um dia foi de 63 mil barris, para uma produção de 1,5 milhão de barris diários.