Para Gabrielle, o único problema que pode atrasar os trabalhos no pré-sal é a limitação da cadeia produtiva em fornecer equipamentos, como sondas e navios, usados na produção de petróleo. Questionado pelos parlamentares, garantiu que dinheiro não é o problema, mas afirmou que a exploração em larga escala deve ocorrer somente em 2017. Ele informou ainda que a Petrobras vai emitir ações no mercado para pagar à União pelo direito de explorar o equivalente a cinco bilhões de barris de petróleo.
O presidente da estatal voltou a negar que o governo tenha abandonado o projeto dos biocombustíveis por causa das discussões sobre o petróleo da camada pré-sal. Segundo ele, a estratégia para o biodiesel e o etanol continua a mesma, e os investimentos na área continuarão de acordo com o que já vinha sendo planejado com o governo.
? Nossa estratégia é que vamos ser líderes na produção mundial de biodiesel. Na área de etanol, nós vamos ser um grande ator na comercialização mundial e vamos crescer nossa produção de etanol. Temos um orçamento de US$ 2,8 bilhões para os próximos cinco anos e temos uma empresa criada só para cuidar disso, que é a Petrobras Biocombustíveis.
Ele também defendeu que o Brasil invista nos dois modelos energéticos.
? É importante estar nas duas frentes: tanto na nova fronteira do petróleo, que o pré-sal, quanto na produção de etanol e biodiesel no Brasil ? completou.