– Precisamos aumentar produção, produtividade e eficiência – informa Elizabeth, que participa nesta quinta, dia 20, em São Paulo, durante a divulgação do balanço da safra de cana 2012/2013.
Ela prevê, ainda, um cenário favorável para a produção de açúcar e etanol no Brasil no próximo ciclo 2013/2014. No caso do etanol, Elizabeth cita a demanda interna e externa pelo produto como fatores que devem impulsionar a produção.
– O consumo nos Estados Unidos pode chegar a seis vezes o consumo brasileiro – argumenta a executiva.
A presidente falou que o etanol deve voltar a ser competitivo no mercado e que pode se beneficiar com o reajuste dos preços da gasolina, anunciado durante a semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
– O preço da gasolina acaba funcionando como o teto de preço para o etanol. O consumidor é atento ao preço relativo, sabe se vale a pena colocar ou não o etanol no carro em termos financeiros, embora nós tenhamos a energia e a determinação de levar uma comunicação mais regular com o consumidor, lembrando a todo momento que preço relativo é só uma parte da história, que usar etanol é usar uma energia de melhor qualidade em termos da saúde do cidadão e do meio ambiente – observou.
Em relação ao açúcar, ela comenta que a procura pelo produto deve crescer por causa do aumento do consumo nos países emergentes.
Para o próximo ano, a presidente está otimista, mas pede uma política clara do governo federal para o setor.
Os números divulgados nesta quinta superam a expectativa do início do ano. A entidade espera que 2012 chegue ao fim com uma moagem superior a 520 milhões de toneladas. O destaque foi a renovação dos canaviais, que deve ficar em 20%, também acima das estimativas.