Segundo o representante dos distribuidores, o sindicato não interfere nos preços de varejo e o mercado nunca demonstrou preocupação com supostas práticas ilegais, como formação de cartel.
? Na distribuição de combustíveis, não vejo qualquer possibilidade desse tipo de procedimento. Nossas empresas sempre se pautaram pela competição e pelas leis do país. Nunca compactuariam com qualquer tipo de cartel e acordos ? garantiu Vaz.
O Sindicom representa as principais companhias distribuidoras do país, que respondem por mais de 80% do volume de combustíveis e lubrificantes que chegam aos pontos de revenda.
Alízio Vaz disse que os efeitos da entressafra da cana-de-açúcar são sentidos em todo o país, em todas as regiões. O que pode produzir alguma diferença no preço final do etanol e da gasolina são os impostos estaduais, como o ICMS, e o custo do transporte.
Além disso, as distâncias podem definir também a velocidade da queda do preço em diferentes partes do país. Nesse caso, os consumidores de São Paulo, principal Estado produtor de biocombustíveis do país e sede de uma das maiores refinarias da Petrobras (Paulínia), sentem a mudança mais rapidamente.
? Em locais mais distantes, como Rio Grande do Sul e Rondônia, a queda pode ser mais demorada, uma vez que o produto demora mais pra chegar. Mas é uma diferença de dias ou semanas ? disse o presidente do Sindicom.