No período dos últimos 12 meses, o índice tem alta acumulada de 7,10%, também acima da observada nos 12 meses imediatamente anteriores (6,75%). Em agosto de 2010, o IPCA-15 havia ficado em ?0,05%.
De acordo com dados divulgados nesta sexta, dia 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as refeições em restaurante, que ficaram 0,92% mais caras, exerceram o principal impacto individual no índice do mês (0,04%).
Com isso, o índice do grupo alimentação e bebidas voltou a subir, passando de queda de 0,39% em julho para 0,21% em agosto. O movimento também foi influenciado pelo feijão-carioca (de ?0,73% para 1,21%), arroz (de ?1,29% para 0,34%) e pelas carnes (de ?1,50% para 0,52%).
Os produtos não alimentícios ficaram em média 0,29% mais caros.
Também pressionaram a taxa de agosto o aluguel residencial (de 0,46% para 1,06%), os eletrodomésticos (de 0,61% para 1,27%), os artigos de vestuário (de 0,15% para 0,68%) e as tarifas dos ônibus interestaduais (de 2,97% para 4,09%).
Os combustíveis ficaram pouco mais caros, passando de ?1,17% para 0,01%. Apesar da menor intensidade de alta do etanol (de 1,79% para 1,54%), a gasolina reduziu o ritmo de queda, passando de ?1,49% para ?0,17%.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,44%), em consequência, principalmente, do aumento do aluguel (2,07%) e dos combustíveis (1,77%). Já o mais baixo foi o de Recife, com queda de 0,17%, influenciado pelo menor resultado dos alimentos (-0,66%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 14 de julho a 12 de agosto e comparados aos vigentes de 14 de junho a 13 de julho de 2011. O indicador refere-se às famílias com rendimento de até 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença está no período de coleta dos preços.