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Previdência arrecada mais na área urbana em julho, mas aumenta déficit na área rural

Dados foram apresentados nesta quarta pelo ministro da Previdência Social, José PimentelA Previdência Social projeta déficit de R$ 1,29 bilhão neste ano para as despesas com os benefícios urbanos, estimando saldo negativo de R$ 39,8 bilhões para os pagamentos referentes à área rural. Os dados foram apresentados nesta quarta, dia 19, pelo ministro da Previdência Social, José Pimentel.

Em julho, houve superávit de R$ 13 milhões entre despesas e arrecadação na área urbana. O resultado decorreu do aumento da arrecadação líquida, que somou R$ 13,9 bilhões, e da queda de despesas com pagamento de benefícios, com total de R$ 13,9 bilhões. Uma das razões é a nova metodologia para ressarcimento do auxílio-doença, cujos números vêm se reduzindo gradativamente.

No mês passado, a arrecadação líquida das contribuições da área rural teve queda em relação ao mesmo mês de 2008. Foram arrecadados em julho R$ 361 milhões contra R$ 445 milhões em julho de 2008. As despesas custeadas no mês passado na área rural foram de R$ 3,4 bilhões, com crescimento de 8,2% sobre o mesmo mês do ano anterior, quando a conta ficou em R$ 3,2 bilhões.

De janeiro a julho deste ano, a Previdência Social arrecadou R$ 97,3 bilhões, tendo custeado benefícios no total de R$ 122 bilhões, com déficit de R$ 24,6 bilhões. No ano passado, nesse período, foram pagos R$ 114,4 bilhões em benefícios, para uma arrecadação de R$ 92,6 bilhões, com déficit de R$ 21,7 bilhões.

O ministro José Pimentel afirmou que o valor médio real dos benefícios da Previdência atingiu R$ 664,7 de janeiro a julho deste ano, o que representa crescimento real de 20% em relação ao mesmo período de 2002. Cerca de 69% dos pagamentos feitos em julho último tinham valor de até um salário mínimo, para um contingente de 18,4 milhões de beneficiários diretos. Na área urbana, foram pagos benefícios no mês a 7,2 milhões de pessoas. Na área rural, o número de beneficiários foi de 7,8 milhões.

Pimentel explicou que o reajuste de 12,5% no salário mínimo este ano levou a um déficit maior para os benefícios da área rural. Segundo ele, a arrecadação revela tendência de alta, pois  a Previdência está entre as receitas que vêm tendo maior crescimento na economia do país.

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