Também houve elevação da área de corte de 8.485 mil para 8.893 mil hectares. O percentual de recuperação da produtividade média das lavouras ficou estimado em 5,9%, graças à renovação de 968,38 mil ha e à normalização das condições climáticas que favoreceram os canaviais sobretudo da região Centro-Sul.
Açúcar e etanol estão bem situados. Para o açúcar, espera-se um aumento de 13,61%, devendo passar de 38,34 milhões de toneladas para 43,56 milhões, enquanto que a produção total de etanol subiu 8,99%, devendo elevar de 23,64 bilhões de litros para 25,77 bilhões. O mesmo ocorre com a produção do etanol anidro, que se destina à mistura com a gasolina, que amplia 15,35%, crescendo de 9,85 bilhões de litros para 11,36 bilhões, ao passo que o hidratado, utilizado nos veículos “flex-fuel”, sobe 4,45% e a marca de 13,79 bilhões de litros passa para 14,40 bilhões.
Segundo o diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Cid Caldas, a produção foi elevada devido ao financiamento disponibilizado ao setor (R$ 4 bilhões) para renovação dos canaviais.