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Previsão de El Niño preocupa produtores de arroz do Rio Grande do Sul

Expectativa do setor é de baixa produtividade, sem aumento de áreaOs produtores de arroz do Rio Grande do Sul se preparam para o plantio, que deve começar em setembro. Os bons preços poderiam incentivar o aumento de área, mas o excesso de chuva provocado pelo fenômeno El Niño deve comprometer a produtividade.

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– As chuvas na região norte e fronteira oeste acabaram alagando áreas de várzeas. As outras áreas que não foram alagadas também estão com dificuldade de fazer o preparo de solo. E isso vai atrasar o início do plantio – relata o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Osorio Dornelles.

A expectativa do setor não é de boa produtividade. A área deve se manter a mesma do ano passado e a produção também – 1,8 milhão de toneladas. Outro fator que preocupa é o custo de produção, já que os preços devem aumentar.

O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) orienta os produtores rurais a adotarem estratégias preventivas para o próximo plantio. Para isso, é preciso levar em conta as condições em que se encontram as lavouras. Para quem fez rotação com a cultura da soja, a situação é bem melhor.

– O que eu acho um aspecto positivo é esse aumento de soja em áreas de arroz no Rio Grande do Sul. Ano passado, se cultivou 302 mil hectares e as áreas que tiveram soja estão prontas. Outra recomendação importante para quem faz rotação com soja e milho, levando em conta essa previsão, é evitar semear em áreas muito baixas – diz o agrônomo do Irga Rodrigo Schoenfeld.

Já para os produtores que não fizeram o preparo do solo antecipado de verão, o cenário é diferente e merece atenção.

– O ideal é que ele faça daqui pra frente o menor preparo possível, pra evitar usar rolo – diz o agrônomo.

A recomendação é que o produtor plante a partir do começo de setembro e se estenda até a primeira semana de novembro. Uma estratégia, segundo Schoenfeld é repartir a plantação entre os meses: plantar mais em setembro, 60%, e 40% em outubro, por exemplo.

– O problema sempre aumenta em anos de El Niño a partir do final de outubro – lembra.

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