– Houve perdas de até 60%. Já tem gente pegando semente e se mantendo. O trigo tem melhor condição para aguentar a falta de chuva – aponta.
O milho, que teve aumento de área em 21% no Estado, já apresentou quebra no mesmo índice. Segundo a coordenadora do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura, Rosângela Zamparoli, com isso, a colheita deve se manter nos mesmos patamares da safra anterior.
– Esperávamos produzir 100 sacas por hectare e vamos tirar 93 sacas de milho. O prejuízo equivale à área expandida – avalia.
Já as lavouras do norte, norte pioneiro e sul paranaense, que resistiram, devem garantir uma safra de cerca de 20 milhões de toneladas. Os efeitos do fenômeno La Niña devastaram lavouras inteiras, mas há plantações em pleno desenvolvimento. As chuvas do início do ano recuperaram parte da produção.