O ministro apresentou para a Comissão de Meio Ambiente do Senado, a previsão de R$ 54 bilhões para investimentos no setor. Do total, R$ 31 bilhões devem ser aplicados até 2015. De acordo com Silveira, até o fim do ano, deve sair o edital de licitação para o bloco um, que inclui 52 áreas nos portos de Santos e no Pará. O texto está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).
– O primeiro bloco já passou por consulta pública e foi remetido para o TCU. Temos a expectativa de que ao longo desta semana deve gerar uma conclusão. A gente encara o programa como primeiro passo no novo marco regulatório. A seguir esse processo passa a ser continuo como já esta se tornando a autorização de terminais de uso privado – destaca Silveira.
Os portos do Arco Norte, que são a grande aposta para desafogar os portos de Santos e Paranaguá e diminuir o valor do frete, ainda preocupam. Durante a audiência pública, representantes da região cobraram investimentos nos transportes ferroviário e hidroviário.
– Os portos do Arco Norte representam a possibilidade real de melhorar a logística de escoamento de grãos. Agora, o investimento única e exclusivamente nos portos não gera solução. A carga precisa chegar ao porto de uma maneira eficiente. E os rios, a meu ver, são a melhor alternativa – destaca o presidente da Cia de Docas do Pará, Carlos José Ponciano da Silva.
De acordo com o ministro, a licitação do porto de Paranaguá, no Paraná, não vai incluir o terminal de contêineres. O porto está inserido no bloco dois, que deve ter o edital encaminhado para análise no TCU ainda este ano. Já os blocos três e quatro terão audiências públicas, para envio de sugestões, em 2013.
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