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Primeiro leilão de compra de milho para o Nordeste negociou todos os lotes

Gasto total foi de R$ 35,7 milhões, segundo a ConabO leilão para compra das 50 mil toneladas de milho realizado nesta quarta, dia 27, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fechou toda negociação, com um deságio médio de 16,6% nos preços dos 33 lotes pretendidos e um gasto de R$ 35,7 milhões. A operação foi considerada excelente, segundo a equipe técnica. O próximo leilão está previsto para a primeira quinzena de abril.

O maior preço de abertura, por exemplo, estabelecido para a região de Senador Pompeu/CE, cujo preço de abertura do quilo do grão era de R$ 0,94, foi negociado com deságio, por R$ 0,74. Assim ocorreu com os demais lotes, em uma demonstração, segundo os técnicos da Conab, de maior interesse dos negociadores pelos planos de abastecimento emergencial do governo.

A modalidade adotada, de entrega do produto ensacado, além do oferecimento de um preço adequado a cada destino, deu mais mobilidade na negociação, o que deve se refletir de forma positiva nas próximas operações. O produto será destinado a pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, sediados nos municípios da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que utilizam o produto na ração animal.

O grão deve chegar às regiões entre 8 de abril e 8 de maio, de acordo com o aviso de compra. Entre os estados, estão Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

A operação foi a primeira de uma série de seis leilões previstos na Portaria Interministerial n° 115, publicada no Diário Oficial no início deste mês, para a compra de 300 mil toneladas de milho para reabastecer estoques do Programa de Venda em Balcão.

O deságio foi considerado uma “surpresa positiva” pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PP-MT). Ele explica que a estratégia adotada pela Conab foi acertada, pois, ao jogar o preço para cima, atraiu o interesses dos cerealistas, que disputaram os lotes.

– O mercado determinou qual seria o preço para entregar o milho ensacado no destino, operação que seria humanamente impossível para a Conab – diz o secretário.

Geller afirmou que a proposta de compra de milho será dobrada para 100 mil toneladas no próximo leilão, e que a sugestão partiu do Comitê Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep), responsável pelas ações de intervenção no mercado de grãos. Ele explicou que nos próximos dias irá se reunir com representantes dos governos dos Estados que mais demandam o milho do governo, para pedir o apoio na distribuição do cereal após o desembarque nos postos da Conab.

Por enquanto, o governo ainda não dispõe das planilhas com as origens dos vendedores no leilão desta quarta. Os dados devem ser entregues na quinta, dia 28, pelas bolsas de mercadoria. Fontes da Conab consideram difícil que haja desistência dos participantes do leilão desta quarta na entrega das mercadorias devido a um possível arrependimento em função do deságio. Eles lembram que a multa é de 1% ao dia sobre o valor da operação.

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