A CNA destacou a “profunda visão” do político sobre dos desafios e potencialidades da agropecuária brasileira.
“Surpreendeu-nos, tal a firmeza e destemor com que se comprometeu a combater radicalismos, a buscar o equilíbrio e a estabelecer uma agenda programática para evitar improvisações oportunistas. A CNA não toma partido. Abriu sua sede para que os candidatos à Presidência da República, como ele, expusessem sua plataforma para a agricultura. Posso testemunhar, como seu anfitrião na qualidade de Presidente da CNA, que Eduardo Campos inspirou-nos respeito. Faço esse registro para demonstrar a emoção e pesar com que recebemos a triste notícia de sua morte. Não há dúvida de que o Brasil perdeu uma de suas mais promissoras lideranças políticas”, informou o texto representando o presidente da entidade, João Martins da Silva Júnior.
• Reveja a entrevista de Campos ao Rural Notícias
• Assista à edição do Plano de Governo com candidato do PSB à Presidência
Já a SRB, em nota assinada pelo presidente Gustavo Diniz Junqueira, ressaltou que a morte do ex-governador de Pernambuco é uma “perda irreparável para a nação” e que o político primava, acima de tudo, pelo diálogo.
“Em relação à agricultura, apresentava visão clara e objetiva sobre a importância do setor para o país. Foi o que mostrou de modo muito verdadeiro na Rural, onde esteve ao longo de sua campanha, e nas oportunidades em que conversei pessoalmente com ele. Sem Eduardo, o cenário político nacional fica empobrecido, mas temos confiança que os demais candidatos se esforçarão para discutir – com profundidade – os temas fundamentais para o país, mesmo sem a presença dele. Neste triste momento, a Rural expressa os mais sinceros sentimentos à família de Eduardo Campos.”
Veja o depoimento do presidente da SRB:
Diversas entidades ligadas ao setor emitiram notas de pesar ao longo do dia. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) enfatizou que o recente encontro com Eduardo Campos demonstrou suas “posições equilibradas e coerentes com as expectativas de modernidade, dinamismo e grandeza do agronegócio brasileiro”. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também se pronunciou, alegando que o pernambucano “agiu com ousadia e coragem contra o latifúndio” no Estado.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) afirmou que Campos “despontava como uma nova liderança no cenário nacional, contribuindo tanto para o Estado de Pernambuco como para o Brasil”. Durante sua campanha, o candidato do PSB esteve no Canal Rural e deixou claro que “salvaria o setor sucroenergético”.