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'O problema do etanol se chama Cide', diz CEO da Odebrecht

Marcelo Odebrecht aponta que o setor deixou de ser competitivo com a retirada de um valor entre 50 e 60 centavos da Cide para cada litro de gasolinaPara o grupo Odebrecht, o setor de etanol é 'enxaqueca' e petroquímica é 'dor de cabeça', afirmou o CEO da empresa, Marcelo Odebrecht. Ele traçou um cenário negativo para o etanol, lembrando que o setor deixou de ser competitivo com a retirada de um valor entre 50 e 60 centavos da Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide) para cada litro de gasolina.

– O problema do etanol se chama Cide – destacou, acrescentando que, “enquanto não tiver Cide, não tem solução para o setor de etanol”.

– Os investimentos só vão voltar quando Cide tiver peso de 50 centavos no litro da gasolina.

Atualmente, a alíquota da Cide sobre os combustíveis está zerada e, em outros momentos, foi usada para segurar o repasse do aumento de preços para o consumidor final.

Quanto à petroquímica, ele disse que há uma “espada” apontada para a cabeça do setor no Brasil em função de alguns fatores, sobretudo a revolução do shale gas nos EUA.

– A petroquímica tem um dos maiores déficits da indústria brasileira. O custo da matéria-prima, nafta ou gás, equivale a 60% da resina termoplástica – apontou. Ele destacou que no Brasil, se o custo da produção de gás é de um número, por exemplo, “dez”, com a revolução do shale gas tal despesa de produção cai para “quatro”, o que impõe desafios importantes para o setor no país, especialmente para melhorar a produtividade, neste contexto de forte competição internacional.

Ele fez os comentários durante a Conferência de Investimentos da América Latina em 2014, realizada na segunda, dia 3, pelo Banco Credit Suisse.

>> Preço do etanol fica estável em janeiro

Agência Estado
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