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Produção de biocombustíveis pode elevar arrecadação de ICMS no Rio Grande do Sul

Segundo o secretário da Agricultura do Estado, produção gaúcha de biocombustível já estaria agregando ao ICMS algo entre R$ 120 milhões e R$130 milhõesReunidos nessa terça, dia 4, no município de Colorado (RS), durante a Abertura Nacional da Safra da Canola, representantes dos governos estadual e federal reiteraram a importância social e econômica, para o Estado e o país, da produção de biocombustível extraído a partir de plantas como a canola.

? A agenda de biocombustíveis é definitiva para o Brasil e o mundo ? disse o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, defendeu a produção de biocombustível no Rio Grande do Sul, pois considera essa estratégia mais uma possibilidade de o Estado elevar sua arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

? Melhor do que exportar soja e canola é agregar valor ? disse Mainardi.

Segundo o secretário, a produção gaúcha de biocombustível já estaria agregando ao ICMS algo entre R$ 120 milhões e R$130 milhões.

? O Estado precisa desses recursos para cumprir seus compromissos com segurança pública e saúde ? exemplificou Mainardi.

Potencial enorme

? O governo vê na canola um potencial enorme não apenas pela lógica econômica, mas, sobretudo, pela lógica social ? disse o coordenador geral substituto de Agroenergia da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João da Silva Abreu Neto.

O diretor administrativo da Emater/RS-Ascar, Valdir Zonin, enumerou outros quatro motivos para se investir na oleaginosa.

? Na rotação de cultura, a canola melhora a produção das culturas sucessoras, como a do milho. Favorece, ainda, a apicultura, gera renda ao agricultor familiar e reduz a poluição através do biocombustível ? afirmou Zonin.

A atenção dada pelo governo à cultura da canola através de políticas públicas, segundo o diretor-presidente da BS Bios, Erasmo Carlos Battistella, é decisiva, especialmente quando surgem problemas, a exemplo do que ocorreu nesta safra.

? Choveu 378 milímetros a mais no período de maio a agosto. Além disso, tivemos 42h a menos de sol ? disse o pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Tomm.

Por esta razão, muitas lavouras foram prejudicadas pela bactéria Xantonomas campestris vesicatória.

? Essa bactéria não afeta a saúde das pessoas, ela afeta o rendimento do produtor ? explicou Tomm.

Contudo, o pesquisador da Embrapa destacou o baixo custo de implantação da lavoura da canola em relação a outras culturas.

? A canola é uma planta rústica, de baixo investimento, uma das melhores opções de inverno”, afirmou Tomm.

Em função da bactéria, algumas lavouras de Colorado terão uma pequena redução de produtividade. Segundo a Emater/RS-Ascar, nos lugares mais afetados, os produtores deverão colher entre 15 a 20 sacas por hectare. Nas lavouras que não foram muito prejudicadas, o rendimento deverá se manter dentro do esperado, entre 22 a 30 sacas por hectare.

A Abertura Nacional da Safra da Canola foi promovida pela ABrasCanola, Emater/RS-Ascar, BSBIOS, Cotrijal, Embrapa-Trigo, Produfort, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colorado e Sindicato Rural de Colorado. E, contou com o apoio da prefeitura, Câmara de Vereadores de Colorado, Universidade de Passo Fundo (UPF), Banrisul, Banco do Brasil, Sicredi e Associação Comercial e Industrial de Colorado.

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