– Para recuperar a produtividade e a autoconfiança, é preciso ter políticas públicas transparentes. Este é o grande ponto que está faltando. O álcool praticamente paga o mesmo que a gasolina. Isso, que do ponto de vista lógico, é um absurdo. Nós realmente não temos uma política energética com oferta de carbono, com efeito renovável – avalia.
A transposição das barreiras norte-americanas ao etanol brasileiro é negociada há cerca de 32 anos pelo governo federal. Na opinião do presidente da ETH Bioenergia, José Carlos Grubisich, o setor deveria ampliar os investimentos, que têm reduzido desde a crise econômica de 2008. No ano passado, a companhia foi uma das poucas no país a manter o foco no crescimento, com abertura de diversas unidades.
No Estado de Goiás, uma nova planta iniciou as operações em dezembro. Grubisich acredita que os resultados devem começar em médio prazo.
– Se o setor tomasse a decisão em 2012 de retomar o ciclo de investimentos, isto significa que nós não teríamos usinas com capacidade prontas para moer a totalidade da cana antes de quatro anos. Significa que a gente já está em 2015, 2016 – diz.