A consultoria projeta um aumento de 10% na produção de cereais, somando 87,886 milhões de toneladas, contra 79,898 milhões da temporada anterior. Destaque para o crescimento de 17% na safra de milho. A safra de arroz deverá recuar 8%, mesmo percentual de queda esperado para o feijão.
Para as oleaginosas, o aumento projetado é de 2%, com a produção pulando de 77,555 milhões para 78,797 milhões de toneladas. O destaque é o aumento de 1% na safra de soja, que totalizaria 75,347 milhões de toneladas.
– Grande parte desse avanço da safra vem pelos preços médios parciais melhores em algumas culturas fundamentais, como soja, algodão e milho. Limitada pelos preços mais fracos de arroz e feijão, e pela dificuldade de liquidez do trigo – informa o analista sênior da Safras, Flávio França Júnior.
França Júnior relata que avanço também se deve pela melhora no nível de utilização de insumos, com avanço até agora de 19% no uso de fertilizantes, 18% de defensivos e projeção de 2% a mais no calcário.
– A maior preocupação fica novamente por conta do clima, com a volta da influência do fenômeno La Niña, que normalmente é associado a chuvas abaixo do normal no Centro-Sul do país – completa o analista.