De acordo com os dados de produção divulgados pelo Serviço de Fiscalização Agropecuária da SFA/MS, o Estado produziu até o terceiro trimestre do no passado, 974.748 toneladas do produto, dos quais, 90% são de calcário dolomítico, que apresenta boa capacidade de correção da acidez, além de fornecer mais de 5% de magnésio na composição.
Comparando os dados de produção do terceiro trimestre de 2009 com o mesmo período do ano passado, a SFA registrou uma redução de aproximadamente 13,2%, quando foi registrada a produção de 861.000 toneladas.
A produção de calcário calcítico, ou calcário sedimentar, extraído naturalmente com o uso de máquinas na superfície do solo, representa no máximo 10% do total comercializado no Estado, mas em termos de neutralização da acidez a ação é semelhante a do calcário dolomítico, se for devidamente processado (moído).
De uma forma geral os calcários produzidos no Mato Grosso do Sul, mais especificamente nas jazidas de Bela Vista, Miranda e Bonito atendem praticamente 50% da demanda local e apresentam na média, PRNT (Poder Real de Neutralização total) da acidez, em torno de 76%, sendo que este índice pode ser um pouco mais elevado quando o calcário é extraído de rochas. Outro fator que interfere diretamente na qualidade e na ação do produto no solo é a granulometria. Quanto mais fino for o produto, melhor a correção da acidez do solo.