Um balcão de negócios espalhado por estandes ocupados por quase quinhentas empresas. Aqui a lei da oferta e da demanda encontra a combinação perfeita. Para quem procura, não faltam opções. E quem oferece tem público consumidor. Na Agrocana as máquinas utilizadas no canavial chamam a atenção pela moderninade, tamanho e tecnologia.
O objetivo da feira não é vender apenas as máquinas que já estão no mercado. Vende-se até protótipos. Um deles já passou pela fase de testes, mas ainda não chegou à linha de produção, o que deve ocorrer só a partir do ano que vem. Mesmo assim já está sendo negociado.
Versatilidade. O protótipo é chamado de dois em um. A mesma máquina planta e distribui. Economia de tempo e dinheiro. Algo até então inédito no mercado.
Nos pavilhões da Fenasucro, o público alvo são os usineiros. Quem expõe por aqui são as indústrias de base, empresas que produzem e fornecem os equipamentos usados pelas usinas. Uma das indústria, nos últimos quatro anos, teve um faturamento de mais de R$ 5 bilhões. Sucesso atribuído também ao conceito de sustentabilidade. Em vez de recorrer à água de rios e mananciais, estimula o uso da própria água da cana. Além da técnica desenvolvida para concentração da vinhaça.
Uma outra indústria trabalha com turbinas. Algumas, além da inovação, chamam atenção pela beleza e curiosidade. Uma delas seria capaz de alimentar uma cidade com 500 mil habitantes.
Até o final vai ser assim, um vai e vem de negócios e contatos. A expectativa é boa, mas ainda não foi divulgada.