? A cana cresceu na região noroeste do Estado, onde até então a pecuária era mais forte ? afirmou.
Para ela, o novo sentido da produção é um reflexo do protocolo.
?A produção está em uma área apta para o plantio e não invadiu as regiões onde ainda há Mata Atlântica ? disse.
Para a diretora do IEA, a preocupação com o meio ambiente se tornou um critério de mercado e o Lupa mostrou que “há uma evolução na consciência ecológica dos produtores”. Um dos dados relevantes do levantamento apontou que são 180 mil propriedades, que produzem de acordo com normas de conservação do solo. Em 1996, quando foi feito o último censo, eram 147 mil.
Outro dado que Valquíria considerou positivo foi o aumento da área de vegetação atural em 25%.
? Estamos recuperando a vegetação natural do Estado ? disse.
A produção de reflorestamento também cresceu, em termos de valor de produção. Hoje, a produção de árvores está em quarto lugar (depois da cana, carnes e laranja, respectivamente). Em 1996, o quarto lugar era ocupado pela produção de grãos. Esta é a segunda vez que o governo do estado realiza o Lupa.
? Este censo é importante para definir as políticas públicas para a agropecuária. A informação sobre as mudanças ocorridas nos últimos anos ajuda o próprio setor a se reconhecer e avaliar os rumos que deve tomar ? acrescentou Valquíria.