A produção de celulose atingiu 1,456 milhão de toneladas em setembro de 2015, uma alta de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, as exportações cresceram 13,2%, para 984 mil toneladas, enquanto as importações caíram 37,2%, para 27 mil toneladas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 29, pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a produção de celulose atingiu 12,743 milhões de toneladas, o que corresponde a um avanço de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações nos nove primeiros meses do ano também subiram, 9,1%, para 8,457 milhões de toneladas e as importações no total de 2015 tiveram queda de 2,2%, para 310 mil toneladas.
No mês de setembro, a produção de papel ficou estável, com 865 mil toneladas na comparação com setembro do ano passado. Apesar da produção evoluir no mesmo ritmo de 2014, o direcionamento ao mercado externo fica mais evidente em setembro, já que as exportações de papel evoluíram, 17,3%, para 176 mil toneladas e as vendas no mercado doméstico caíram, 5,6%, para 470 mil toneladas. As importações tiveram retração de 43,8%, para 68 mil toneladas.
De janeiro a setembro de 2015, a produção de papel caiu 0,2%, para 7,767 milhões de toneladas. Neste período, as vendas domésticas retraíram 3,8%, para 4,040 milhões de toneladas, e as exportações cresceram 7,3%, para 1,517 milhão de toneladas. As importações recuaram 28% no acumulado do ano, para 697 mil toneladas.
Receita
Nos primeiros nove meses de 2015, a receita de exportações de celulose, painéis de madeira e papel totalizou US$ 5,7 bilhões, crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2014. O saldo da balança comercial do setor de janeiro a setembro de 2015 é de US$ 4,7 bilhões, alta de 13,3% na comparação com o mesmo período de 2014.
Na divisão por destino, as exportações brasileiras de celulose para a América Latina evoluíram 25,8% de janeiro a setembro de 2015, para US$ 78 milhões. Outras expansões foram observadas nas vendas para a China, que subiram 14,6%, para US$ 1,369 bilhão, e para Ásia/Oceania, de 9,3%, para US$ 365 milhões.
O principal mercado para o setor, a Europa, teve redução das exportações de 2,2% nos primeiros nove meses do ano, para US$ 1,541 bilhão. Para a América do Norte as vendas também caíram, 9,5%, para US$ 693 milhões.