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NÍVEL BRASIL

Produção de soja convencional pretende validar cálculo da pegada de carbono

Área destinada para a soja não transgênica deve recuar 32% na safra 2023/24 quando comparado com a temporada anterior

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A área destinada para a safra 2023/24 de soja convencional deve recuar 32% em relação a temporada passada em Mato Grosso. As projeções para o ciclo futuro foram alguns dos pontos abordados durante a posse da posse da nova diretoria do Instituto Soja Livre (ISL) no último dia 9 de agosto, que possui como meta validar cálculo da pegada de carbono da produção.

César Borges foi reconduzido ao cargo de presidente e irá iniciar a sua segunda gestão durante os próximos dois anos. A prioridade, segundo ele, será formatar e validar internacionalmente uma metodologia capaz de mensurar adequadamente a pegada de carbono da produção de soja convencional, produzida pelo Brasil.

Foto: Reprodução

No ciclo 2022/23 a área plantada com soja livre no Brasil foi de 986,2 mil hectares, dos quais Mato Grosso respondeu por 49,85%, alcançando 491,6 mil hectares. De acordo com as projeções do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), para a safra 2023/24 a estimativa é de 332,8 mil hectares. Uma queda de 32%, quando comparado com a temporada anterior.

De acordo com o presidente do ISL, César Borges, uma das preocupações é a queda nos preços de Chicago.

“O preço da soja aqui no Brasil caiu por volta de 30% e podemos considerar o clima, já que este vai ser o ano do El Niño. Os produtores estão relutantes em vender e isso faz com que as empresas não tenham oferta”, comentou.

Falta de prêmios prejudica a demanda do setor

A soja transgênica teve muita resistência no mercado internacional. Por isso, na Europa as redes de varejo de alimentos premiam com um valor adicional a soja convencional, como forma de atender ao consumidor final pela oferta de produtos sem transgênicos na sua composição.

É através desse prêmio, que o mercado da soja convencional no Brasil consegue se manter. Entretanto, de acordo com Borges, atualmente, o europeu perdeu o poder aquisitivo e os prêmios praticamente desapareceram. “Essa situação é primeira pela pandemia e depois pela guerra”, explica.

O ISL afirmou que tem trabalhado para a implementação do prêmio pelo carbono enterrado pela soja. Assim, podendo ajudar o produtor na decisão pelo plantio da soja convencional.

“Com isso, temos uma facilidade relativa no mercado internacional. Fugindo das regras restritivas que diariamente, eles colocam”, finaliza o presidente.

 

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