EM MATO GROSSO

Produção e preservação são complementares, diz Fávaro

Ministro afirma que a ideia de que não há divergências entre os dois conceitos é uma de suas maiores missões à frente do Mapa

Carlos Fávaro - G20 Agro
Foto: Viviane Petroli

“Não há divergência entre produzir e preservar. São complementares”. A declaração é do ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro.

Segundo ele, essa é uma das bases do texto que será deliberado durante o encontro do grupo de trabalho da agricultura do G20, realizado no estado de Mato Grosso durante esta semana.

A reunião do G20 Agro entre os dias 10 e 13 de setembro em Chapada dos Guimarães reúne ministros da Agricultura dos 20 países que fazem parte do grupo, além da recém-integrada União Africana, além de representantes de delegações e organismos internacionais convidados.

“Até pouco tempo atrás tínhamos discursos antagonistas entre produzir e preservar. E fica mais do que provado: essa é uma das maiores missões que quero deixar à frente do Ministério da Agricultura, a de que não há divergência entre produzir e preservar”, disse Fávaro.

De acordo com o ministro, ninguém consegue produzir “mesmo sabendo lidar com a terra, tendo sementes, equipamentos, máquinas, genética de última geração, se não tiver clima favorável, chuva e sol na medida certa”.

Abertura de mercados

Nos últimos 20 meses, o Brasil conquistou 184 novos mercados para os produtos agropecuários, entre eles o México para carne bovina e suína, negociação que, conforme Fávaro, se arrastava há 20 anos.

Na opinião do ministro do Mapa, a realização do G20 no Brasil e da COP 30 no Pará em 2025, mostram que o país voltou a ser protagonista nas relações internacionais. “Começamos a colher os frutos dessas boas relações”.