Os números colocam a região em segundo lugar em quantidade produzida, sendo superada pelo Centro-Oeste, que deve alcançar 71,7 milhões de toneladas. Quanto ao aumento percentual de produção sobre a safra anterior, o Sul fica atrás apenas do Nordeste (20,5%), enquanto o patamar de produtividade das duas regiões será o mesmo, entre 18,5% e 18,9%, respectivamente.
No Sul, a perspectiva é que o Paraná atinja 35,2 milhões de toneladas de grãos, enquanto a previsão para o Rio Grande do Sul é de 27,2 milhões de toneladas e para Santa Catarina, 6,1 milhões de toneladas. Entre os nordestinos, a Bahia deve colher 7,1 milhões de toneladas e responder por mais de 47% da produção total da região.
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Os Estados do Sul e Nordeste foram bastante afetados por efeitos climáticos na última safra, o que levou o Governo Federal a adotar medidas emergenciais de apoio aos produtores dessas localidades. Além de possibilitar a renegociação de dívidas de custeio e investimento, municípios nordestinos em situação de emergência obtiveram extensão de prazo até 30 de dezembro de 2013 para vacinar animais contra febre aftosa.
Para reduzir a dependência climática da produção agrícola brasileira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou o Núcleo de Inteligência Estratégica (NIT). Um dos objetivos desse grupo é o levantamento de dados do território nacional para a elaboração das próximas políticas voltadas ao agronegócio, especialmente em setores fundamentais como armazenagem, irrigação, correção e conservação de solos, máquinas e implementos agrícolas.
