Técnicos do IBGE destacam que a expansão de agosto foi sustentada por 15 das 27 atividades analisadas. Os principais destaques foram: produção e refino de álcool (3,5%), produção de veículos (3,2%), de material eletrônico e equipamentos de comunicações (9,1%) e metalurgia básica (2,7%). Equipamentos de transporte (-4,2%), indústria farmacêutica (-2,4%) e perfumaria (-3,6%) estão entre as principais quedas no mês.
Segundo a pesquisa do IBGE, na avaliação por categorias de uso, “há um claro destaque para bens de consumo duráveis”, que de julho para agosto cresceu 3,1%, seguidos por bens intermediários (0,7%)”. Desde janeiro deste ano, eles vêm registrando aumento na produção, acumulando até agosto taxas de 82,9% e 11,3%, respectivamente.
Enquanto isso, a produção de bens de capital (0,4%), associada ao nível de investimento, apresenta aumento desde abril, acumulando até agosto 7,6% de expansão. A produção de bens de consumo semi e não duráveis avançou 0,6%, na passagem de julho para agosto, segundo resultado positivo consecutivo, o que levou a um ganho de 1,8% na comparação dos desempenhos de agosto e de junho de 2009.