O declínio foi maior do que a estimativa de queda de 0,5% apontada por economistas consultados pelas agências Dow Jones e Nikkei e interrompeu uma sequência de 11 meses de crescimento.
O governo e os economistas, porém, afirmam que a tendência de alta da produção não deve se enfraquecer, graças ao sólido volume de exportações. Jogando um balde de água fria nessa postura otimista, outros dados divulgados pelo governo nesta terça mostraram que o gasto das famílias japonesas caiu inesperadamente em fevereiro e que a taxa de desemprego permaneceu inalterada.
O gasto das famílias declinou 0,5% em relação a fevereiro do ano passado, uma vez que, segundo o Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações, os consumidores evitaram a compra de carros. O resultado, que marcou a primeira queda em sete meses, contrariou a estimativa dos economistas, de uma expansão de 1,5%. A taxa de desemprego sazonalmente ajustada de fevereiro ficou inalterada em 4,9%, em linha com a previsão do mercado. As informações são da Dow Jones.