O dia bonito, ensolarado não é um bom negócio para o produtor de lichia Amauri Peratelli, de Limeira, interior de São Paulo. Ele está no mercado há mais de dez anos e também é presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Lichia. Ele conta que na safra passada colheu 40 toneladas da fruta, mas este ano o clima não ajudou.
Apesar do fácil cultivo a produção ainda é pouco explorada. A maior safra já registrada no Brasil foi em 2004, com cinco mil toneladas colhidas. Quantidade ainda pequena se comparada com a produção da China, líder de mercado.
Além da falta de chuva a lavoura foi castigada por duas fortes geadas. O que deve diminuir a quantidade da fruta no mercado. Além disso, a lichia que já é associada às festas de fim de ano terá também uma alta no preço.
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No mercado municipal em São Paulo a fruta já começou a chegar. Muitas vieram da cidade de Presidente Prudente, onde o clima é bem mais quente. Apesar de apresentarem a casca menos vermelha, o sabor é o mesmo.
No mês de novembro são comercializadas em média de 80 a 100 quilos da fruta só na banca do comerciante Roberto Machado. Em dezembro, época em que se aproxima o natal esse número salta para quase 500 quilos. Ele espera que o preço baixe para que o produto tenha saída.
