A notícia poderia não soar bem para os brasileiros, que esperam pelo início das exportações de milho para a China. No entanto, o consultor de mercado Liones Severo aponta que o recorde de produção chinesa não deve afetar a demanda pelo grão.
– O consumo do país asiático tem crescido de 7% a 8% ao ano, o que não limitaria a procura pelo grão. No Estados Unidos, já há filas de navios esperando pelo milho dos Estados Unidos – afirma.
O diretor da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Sérgio Mendes, garante que as negociações para abertura do mercado chinês estão avançadas.
– O Brasil ainda não exporta milho para a China. O que já houve foi uma ou outra exportação no passado, mas não chegava a encher um navio. Formalmente, a exportação brasileira não está autorizada.
Segundo Mendes, o processo de liberação fitossanitária já está ocorrendo há um ano e foi intensificada nos últimos seis meses. O próximo passo para a negociação é uma reunião da ANEC com a secretaria de Assuntos Internacionais. A data para o encontro ainda não foi marcada.