Conforme relatório da OIC, condições climáticas adversas foram agravadas em inúmeros países exportadores, particularmente na América Central e na Indonésia, podendo trazer problemas para atividades, principalmente de pós-colheita. “A Colômbia também parece apresentar risco de reduzir a produção pelo quarto ano-safra consecutivo. Se o mau tempo continuar, o potencial de produção e a qualidade do café na safra 2011/2012 podem ser prejudicados”, informou a organização.
A produção brasileira, a maior do mundo, deve ter redução de 10,3%, para 43,1 milhões de sacas em 2011/12, por causa da bienalidade da cultura (safras grandes são seguidas de colheitas menores no ano seguinte).
O consumo mundial de café, segundo a OIC, está estimado em 135 milhões de sacas em 2010, em comparação com 131,8 milhões de sacas em 2009. A organização não divulgou previsão para este ano.
O preço médio composto da OIC em outubro, que marcou o início do novo ano-safra do café, caiu 9%, para 193,90 centavos de dólar por libra-peso, em comparação com 213,04 centavos de dólar em setembro. Esta é a menor média mensal registrada até agora em 2011. Conforme a OIC, a queda é resultado em grande parte da crise financeira global, que está exercendo pressões negativas em quase todos os preços de commodities.