Em comunicado, a empresa informa que as chuvas continuam irregulares e abaixo do normal. Basicamente, continua a empresa, nenhuma região escapou desta situação.
“Algumas regiões mais, outras menos, mas a situação é extrema em todo o cinturão do café arábica”, informou a Terra Forte.
A empresa estima agora que a safra de arábica deve alcançar, em média, 30 milhões de sacas em comparação com 36,3 milhões de sacas na projeção anterior. A produção de robusta (conilon), “que deve escapar ilesa (do clima adverso)” foi mantida em 17,4 milhões de sacas. Desse modo, espera-se uma safra entre 46 milhões (menos 14,3% ante a estimativa anterior) e 48 milhões de sacas (menos 10,6%).
A safra brasileira de café arábica corresponde a cerca de 78% do volume total, enquanto o robusta representa 22%. O principal Estado produtor é Minas Gerais. Estimativa oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de janeiro passado, projeta a safra 2014 entre 46,53 milhões e 50,15 milhões de sacas, com média de 48,3 milhões de sacas.
A Terra Forte considera que o crescimento vegetativo dos cafezais está muito abaixo do ideal. A combinação com a falta de capacidade de aplicação de fertilizantes pelo produtor também torna pouco promissora a perspectiva para a safra do próximo ano.
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