O volume previsto passou para 264 milhões de toneladas, em função da revisão das expectativas do conselho em relação à colheita da América do Sul. Se a nova projeção se concretizar, a produção global terá crescimento de 11% ante 2011/2012, mesmo com a safra norte-americana abaixo do esperado, disse o IGC, em relatório mensal.
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) atingiram patamar recorde em setembro devido às sucessivas secas na América do Sul e nos Estados Unidos, os maiores fornecedores mundiais da oleaginosa. Uma recuperação da produção deve evitar que os preços testem novas máximas. Segundo o IGC, as primeiras indicações dão conta de que os agricultores na Argentina e no Brasil vão plantar uma área recorde de soja.
Condições climáticas favoráveis devem provocar expansão de 7% da área plantada com soja no Brasil em 2012/2013, o que, aliado a rendimentos maiores, pode impulsionar a produção em 21%, para 80,5 milhões de toneladas.
Em 2011/2012, a seca reduziu muito a produtividade das lavouras sul-americanas. Para 2012/2013, o IGC estima que a América do Sul colherá um recorde de 146,4 milhões de toneladas da oleaginosa, crescimento de 28% ante o ano anterior.
Até o meio de outubro, quase 9% do plantio havia sido completado no Brasil, apesar de atrasos nas regiões Sul e Centro-Oeste, que estão enfrentando condições climáticas adversas: enquanto o Sul tem excesso de umidade, o Centro-Oeste registra clima mais seco do que o normal, de acordo com o IGC.
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