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– Atrasou a quebra de dormência e também durante o ciclo, que foi muito frio e seco. Então a colheita, que era para se iniciar em novembro, dezembro, vai se estender para janeiro e fevereiro – afirmou o produtor Anderson Alex Tomasetto.
A produtividade foi afetada. Tomasetto estava tirando, nesse mesmo período em 2012, cerca de 180 quilos de ameixas por pé. Atualmente ele calcula que a média vai ficar em torno de 100 quilos.
Segundo o presidente da Cooperativa Agrícola Nossa Senhora das Vitórias de Jundiaí, Orlando Steck Filho, diminuiu a quantidade, mas não a qualidade.
– Esse fator climático – a seca – na época de formação da fruta faz até com que ela fique com Brix maior e isso conquista o consumidor. Então a expectativa é que mesmo que fiquemos com produção menor, a ideia é que a gente fique com um lucro maior que no ano passado – disse Steck Filho.
Com menor oferta de ameixa no mercado, os preços reagiram nos últimos dias do ano. A fruta foi vendida com preço 40% mais altos do que no mesmo período de 2012. Além da menor produtividade registrada no Estado de São Paulo, a menor importação de ameixa estrangeira para o Brasil contribuiu para o aumento do preço.
– Nosso grande concorrente é a ameixa santa rosa que vem do Chile. Ela costuma entrar no mesmo tempo da nossa ameixa rubimel. Esse ano eles tiveram problema climáticos e não tivemos essa ameixa concorrente no mercado – contou Steck Filho.