– Com este trabalho apresentamos uma completa radiografia do setor, que tem importante participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual e na pauta de exportação da Bahia – ressaltou o diretor-executivo da ABRAF, Wilson Andrade.
Segundo o vice-presidente da Fieb, Reinaldo Sampaio, o relatório aborda desde os aspectos técnicos, ligados à produção, produtividade, área ocupada com as florestas plantadas e nativas preservadas pelo setor, na Bahia, assim como as tendências, oportunidades e os gargalos da atividade no Estado.
– O relatório oferece subsídios para a elaboração de políticas públicas que objetivem a melhoria da competitividade do setor e contribuam para a atração de novos investimentos para a Bahia – pontuou Sampaio.
A Bahia tem 617 mil hectares de florestas plantadas, o que representa 1% da sua área. Durante o evento, o presidente da ABRAF, Sérgio Borenstain, detalhou os dados do setor, que gera 40 mil empregos diretos e 100 mil indiretos em todo o Estado, e contribui com 5% do PIB baiano.
O cenário nacional do setor foi apresentado pelo presidente da ABRAF, Sérgio Alípio, que destacou as perspectivas e desafios, como o investimento em tecnologia, a conservação da biodiversidade e o uso múltiplo das florestas. Quem também apontou os desafios para o setor florestal foi o secretário Estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler.
– É preciso aprofundar a verticalização da indústria de celulose na Bahia. Quanto maior a verticalização, maior será a geração de emprego, renda e arrecadação de impostos – destacou.