O último levantamento da Conab revelou que o Brasil deve colher perto de 33 milhões de toneladas de milho, 4% menos do que a safra passada. O Mato Grosso perdeu 35% do que dedicava ao milho. O Paraná ficou em segundo lugar, com 27% menos de lavouras com o cereal. Porém, a redução na colheita aqui deve ficar em apenas 2%.
Segundo o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura do Paraná, esta é a maior perda de área em 30 anos, período em que o departamento acompanha o desenvolvimento das lavouras no Estado. Mas, a alta produtividade, garantida pelas tecnologias de plantio e manejo, deve manter praticamente a mesma safra do verão passado, cerca de 4,4 milhões de toneladas. Com isso, o preço pode não reagir.
O produtor não consegue o preço mínimo no Paraná, nem em outras regiões brasileiras há alguns meses. Os principais Estados produtores ainda têm estoque. A Ocepar, o sistema de cooperativas do Estado, encaminhou um pedido ao Ministério da Agricultura, para suporte à comercialização através de leilões de PEP e também AGF. Aguarda uma resposta para a próxima semana.