Essa fatia respondia por 44% até o estudo anterior e era ainda menor até 2009/2010: 27%. Em contrapartida, a redução de custos (52% em 2009/2010) caiu para 37% no relatório seguinte e, agora, chegou a 30%. Somados, ganhos com produtividade e redução de custos chegam a 81% dos benefícios econômicos gerados pelo uso de sementes geneticamente modificadas. Grande parte desse desempenho vem do milho, observa Anderson Galvão, da Céleres.
Realizado com 360 agricultores dos principais Estados entre abril e junho, o trabalho confirma a ascensão do milho nas lavouras transgênicas – a cultura já ocupava a dianteira no levantamento do ano anterior, à frente da soja. Mas mostra pela primeira vez que o resultado de produção é mais relevante do que a simples redução de custos.
Outro ponto importante, afirma o presidente da Abrasem, Narciso Barison Neto, é a lucratividade. De acordo com o estudo, o milho agora paga R$ 3 para cada real investido – na safra anterior, o valor era de R$ 2,60. Para efeito de comparação com o grão “comum”: em uma propriedade com 50 hectares, a estimativa de renda adicional é de US$ 100 mil em quatro anos.