– A expectativa é de que, com o aumento da demanda por soja por causa desta adição, haja aumento também na competitividade interna do mercado, podendo melhorar os preços para o produtor rural – diz o gerente de Planejamento da entidade, Cid Sanches, em nota. Em julho, a adição de 6% de biodiesel será obrigatória e, em novembro, sobe para 7%.
Segundo Sanches, a obrigatoriedade é vantajosa porque o produto fica no mercado interno, há geração de mais empregos e as indústrias voltam a operar com capacidade total. Conforme a Aprosoja, algumas indústrias em Mato Grosso estão começando a esmagar milho, mas para a produção de etanol. De acordo com o executivo da entidade, o óleo de milho tem alto valor agregado e a porcentagem deste óleo gerado no esmagamento é menor do que na soja, o que não daria vantagem na produção para biodiesel.
No Brasil, cerca de 70% do biodiesel é produzido com soja, 20% com sebo bovino, 4% com óleo de algodão e 6% com outras matérias-primas.