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Produtor de milho opta pelo mercado externo, avalia Cepea

Cereal posto porto de Paranaguá (PR) fechou a R$ 30,53/saca de 60 kg no fim do mês, o maior patamar desde março de 2014

Fonte: Julio Prestes/Canal Rural

Os preços do milho estiveram em alta em todas as regiões em agosto, mesmo diante da expectativa da safra recorde, informou o Cepea nesta semana em relatório mensal. A sustentação veio da forte valorização do dólar frente ao real, que eleva a competitividade do milho brasileiro no mercado internacional. Com preços maiores nas regiões dos portos, o produtor direcionou as vendas para exportação e diminuiu as negociações no mercado interno, estimulando o aumento dos valores no interior do país.

O cereal posto porto de Paranaguá (PR) fechou a R$ 30,53/saca de 60 kg no fim do mês, o maior patamar desde março de 2014, em termos nominais. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, houve alta de 5% no mercado de balcão (preço recebido pelo produtor) e de quase 6% no de lotes (negociação entre empresas

O câmbio valorizado e o grande excedente interno geraram, em agosto, perspectiva de crescimento dos negócios e embarques para exportação. No entanto, até o final do mês, dados oficiais indicaram um cenário tímido de embarque. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), 2,28 milhões de toneladas foram exportadas em agosto, quantidade 7% inferior à de agosto/14.
 
Apesar disso, ao longo do mês, os embarques apresentaram ritmo crescente. Enquanto na primeira quinzena de agosto a média diária dos embarques esteve em 90,6 mil toneladas, na terceira semana do mês, passou para 99,8 mil toneladas e, nos últimos seis dias úteis de agosto, saltou para 146,9 mil toneladas – dados da Secex. Vale ressaltar que, para atingir as 26,4 milhões de toneladas previstas pela Conab, a média diária de embarques deveria ser de, no mínimo, 200 mil toneladas entre 1º de setembro e 31 de janeiro de 2016.
 
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), subiu expressivos 8,6% no mês, fechando a R$ 28,16/saca de 60 kg no dia 31. Se considerados os negócios também em Campinas, mas com prazos de pagamento descontados pela taxa NPR, a média à vista foi para R$ 27,76/sc, reação de 8,9%. As cotações na BM&FBovespa também reagiram. O contrato Set/15 subiu fortes 10,6%, fechando a R$ 29,67/sc no dia 31; Nov/15 teve alta de 14,6%, a R$ 32,43/sc. O contrato Jan/16 avançou 13,4%, a R$ 33,4/saca, e Maio/16, 7,4%, a R$ 33,12/sc.

Quanto ao mercado internacional, os contratos caíram na Bolsa de Chicago (CME Group) no acumulado do mês, pressionados pela expectativa de menor demanda pelos produtos daquele país – tendo em vista a alta do dólar em relação a outras moedas – e pela desaceleração da economia da China. O contrato Set/15 recuou 2%, fechando a US$ 3,6375/bushel (US$ 143,20/t) no dia 31. Dez/15 se desvalorizou 1,6%, a US$ 3,7525/bushel (US$ 147,73/t).

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