Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Produtor do Rio Grande do Sul cobra maior acesso ao crédito rural

Representantes de entidades apontam dificuldades em conseguir financiamento, apesar do crescimento dos recursosPresentes à solenidade de anúncio do Plano Safra 2012/2013, em Brasília, nesta quinta, dia 28, representantes do setor produtivo do Rio Grande do Sul comemoraram o aumento dos recursos a serem disponibilizados, mas reclamaram maior facilidade para acessar o crédito. Renato Rocha, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz), destaca o alto nível de endividamento dos produtores do cereal, o que pode dificultar a obtenção dos recursos.

– Sem dúvida, o Plano Safra tem tido o crescimento gradual na oferta de crédito, mas cada vez menos o produtor tem acesso a ele – destacou.

O dirigente citou dados do Banco Central que mostram que entre a safra 2008/2009 e 2010/2011 houve uma redução de 32% nos contratos de crédito dos arrozeiros gaúchos. A Federarroz calcula que os produtores tenham um passivo de R$ 3 bilhões que precisa ser renegociado.

— O arrozeiro não tem condições de assumir esses custeios, pois tem o passivo que não foi resolvido. Esperamos que o governo agora entenda o problema. Se não resolver o passado, não teremos condições de absorver novos créditos fundamentais para que o arroz sobreviva no Rio Grande do Sul — afirma.

A opinião é compartilhada pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul), segundo o diretor administrativo da entidade, Francisco Schardong. Para ele, o volume de crédito é bom e dá atenção ao médio produtor, mas não resolve o difícil acesso aos recursos.

– A cultura mais tomadora de crédito no Estado é a do arroz, mas hoje só 34% dos produtores podem ter acesso a esses recursos – disse Schardong.

Para Rui Polidoro, presidente da FecoAgro, o plano é positivo e condensa as posições firmes do governo sobre a importância da agricultura para a economia do País. Polidoro destacou a elevação do crédito para as cooperativas, nas linhas Procap-Agro e Prodecoop, mas lamentou a redução tímida nas taxas de juros para capital de giro das cooperativas, de 9,5% para 9%.

– Os juros ainda estão acima da expectativa – disse.

Sair da versão mobile