Produtores de alho debatem preço e combate à importação desleal

Encontro Nacional de Produtores começa nesta sexta em São Marcos (RS)Selo de qualidade, preço, classificação, combate à importação desleal são alguns dos itens a serem abordados no 23º Encontro Nacional de Produtores de Alho, que se inicia nesta sexta, dia 5, às 13h30min, no Salão Paroquial de São Marcos.

Atualmente, o Brasil mantém em torno de 8 mil hectares de alho plantado. Em solo gaúcho, o cultivo abrange 1,8 mil hectares e produção de 18 mil toneladas. Em quantidade, no país, são 80 mil toneladas por safra, com destaque para Minas Gerais e Goiás, onde se concentra a maior parte da produção. Esse total geral, entretanto, é insuficiente para atender ao mercado interno, cujo consumo é de 210 mil toneladas de alho. Para suprir a necessidade, o Brasil importa o produto. A China é a maior produtora mundial, e de 60% a 70% do que o Brasil importa vem de lá. O restante é comprado da Argentina.

? Quando não há mercado lá fora, esses produtos acabam entrando no Brasil a valores baixos, prejudicando os agricultores ? afirma o vice-presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho e presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Alho, Olir Schiavenin.

O valor mínimo do alho está em R$ 2,20 o quilo.