– O problema de estiagem que vem ocorrendo desde o início da safra 2014/2015 e o produtor vai ter que rever suas estratégias. Ainda é muito cedo para avaliar se vai acontecer essa migração da cultura de milho da segunda safra, para a cultura de sorgo. Tudo deve se definir nas próximas semanas, quando deveremos ter praticamente 100% da nossa área cultivada, plantada já no biônimo soja e milho – explica.
A imprevisibilidade do clima atrapalhou os planos do produtor Rodrigo Werlang. Com duas propriedades de 250 hectares cada, ambas com plantação de soja atualmente, Werlagng calcula que a colheita só deva acontecer a partir do dia 10 de março. Segundo ele, essa é a data limite para iniciar o plantio do milho safrinha, que, desta vez, vai ocupar apenas uma propriedade e, mesmo assim, com área reduzida para evitar riscos de quebra da safra.
– A agricultura está numa situação que não pode mais haver erros. Você investe alto na propriedade com fertilizantes e com insumos. Não podem existir erros, para não ter perdas. A falta de chuvas nos meses de outubro e novembro vai de se delongar um pouco mais agora em 2015. Vamos ver o que vai acontecer – diz o produtor.
O produtor diz que deve repetir na próxima safrinha o que fez no ano passado: reduziu a área de milho e apostou no sorgo.
– Reduzi com medo de faltar chuva e o custo de milho é muito alto. Depois da redução apostamos mais no sorgo – conclui.