Produtores de arroz do Rio Grande do Sul definem linhas prioritárias de ação para o setor

Capacitação quanto à administração rural, aprimoramento da logística e uniformização tributária foram pontos-chave apontados pela plenáriaEncerrou nesta quinta, dia 6, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, o Seminário de Alinhamento Estratégico da Cadeia Produtiva do Arroz. Organizado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS, por meio da Câmara Setorial do Arroz, com a participação do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o evento reuniu representantes de instituições de pesquisa, de ensino, de órgãos governamentais e não governamentais e de entidades de todos os setores da cadeia.

Os participantes foram divididos em grupos de trabalho para debater os principais problemas das áreas de produção, indústria e comercialização. Os resultados foram expostos e discutidos em plenária realizada no final do encontro, onde foram apontadas as linhas de ação que deverão nortear a atividade orizícola gaúcha nos próximos anos.

O presidente do Irga, Claudio Pereira, avaliou o evento como extremamente positiva, visto que houve o comprometimento de todos os setores envolvidos e a priorização das ações que devem receber atenção máxima do governo e das instituições representativas do setor. Como pontos-chave apontados pela plenária, Pereira destaca a capacitação de produtores e técnicos quanto à administração rural, o aprimoramento da logística, principalmente a portuária para auxiliar na exportação do grão, e a uniformização tributária. As informações são do Irga.

Confira o levantamento de prioridades por setor:
 
Comercialização
 
> Políticas agrícolas de sustentação da cadeia;
> Desoneração fiscal da cadeia do arroz gaúcho;
> Campanha de aumento de consumo;
> Melhoria da infraestrutura portuária.
 
Indústria
 
> Desenvolvimento de logística portuária;
> Isonomia de impostos e taxas portuárias para o arroz;
> Política de Comercialização.
 
Produção
 
> Capacitação de produtores em gestão administrativa, financeira, comercial, ambiental, de pessoas e de riscos;
> Alternativas para exploração agropecuária nas áreas de várzea;
> Programa de incentivo ao armazenamento de grãos;
> Políticas governamentais para facilitar e organizar o acesso à terra e água.