Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Produtores avaliam escoar soja por hidrovia em Cáceres

Local conta com uma Estação de Transbordo de Cargas (ETC) praticamente pronta, porém, é preciso debater o preço do frete para que proposta seja atrativa

Setores ligados à exportação de soja em Mato Grosso comentaram em reunião na sexta-feira, dia 26, a possibilidade de escoar parte da safra produzida no oeste do Estado por hidrovia no Rio Paraguai, no município de Cáceres. Conforme a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) ressaltou em nota, o local conta com uma Estação de Transbordo de Cargas (ETC) praticamente pronta, hoje operada pela Hidronave South American Logistics, que detém a concessão da ETC. A última vez em que foram escoados grãos pela estação foi em 2009. 

Além da Aprosoja-MT, participaram da reunião representantes do Movimento Pró-Logística, da Assembleia Legislativa do Estado, da prefeitura de Cáceres, da Marinha e da iniciativa privada 

Na avaliação do diretor executivo do Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, a hidrovia é viável, mas é preciso debater o preço do frete para que ela se torne atrativa. “Ela está basicamente pronta; existem alguns pequenos problemas ao longo do rio, como dragagem, derrocamentos, tomada de água de cidades e pontes, que precisam ser corrigidos, para que haja navegação de grande porte”, explicou Ferreira. Para ele, entretanto, se os valores do frete forem altos, a hidrovia pode se tornar inviável. 

Segundo o representante da Hidronave, Marcel Chaim, caso o frete tenha o preço definido, a exportação pela hidrovia poderia começar em no máximo 30 dias. A capacidade inicial de escoamento no primeiro ano seria de 50 mil toneladas. O grupo deve participar de um segundo encontro, em março, desta vez com a presença de tradings. 

Sair da versão mobile