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Produtores de batata de São Paulo reclamam das indefinições do Código Florestal

Bataticultores estão preocupados com a reserva legalProdutores de batata da região sudoeste de São Paulo reclamam das indefinições do Código Florestal. Eles esperam que a reserva legal não prejudique as áreas agricultáveis. Enquanto isso, os bataticultores aguardam que as alterações propostas para a lei sejam aprovadas logo.

Em Itapetininga, no interior paulista, os bataticultores estão preocupados com a questão da reserva legal. De acordo com Antônio Carlos Rodrigues, médio produtor da região, existem algumas restrições do Código Florestal que podem até atrapalhar ou prejudicar a produção.

? Nós adquirimos ou herdamos áreas já desmatadas. Então para satisfazer o Código, a gente tem que reflorestar os 20% exigidos na lei. A dificuldade é grande, porque é muito dispendioso, muito caro e demora muito tempo para formar essas mudas de reflorestamento ? afirma Rodrigues.

Rodrigues produz na área de 300 hectares há mais de 50 anos. Ele tem urgência em saber como deve ficar a reserva legal no Brasil. O produtor conta que a lei exige averbar a área, mas isso demanda tempo e dinheiro.

O diretor-presidente  da Associação Brasileira da Batata (Abba) afirma que os custos para cumprir essa exigência são elevados.

? Eu acho que o governo deveria levar em consideração os custos que os produtores vão ter com relação à parte da preservação das apps e reserva legal ? avalia Emílio Kenji Okamura, diretor-presidente da Abba.

Enquanto as mudanças no código não são votadas, o produtor começou a reflorestar as margens dos córregos da propriedade.

? Se realmente todo mundo tiver que reflorestar esses 20% da área do Código Florestal, nós estamos perdendo áreas de cultivo e nossa região é praticamente sem mata. Mas temos que cumprir a lei ? diz Rodrigues.

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